ANIMA DECOLORUM EST

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

BABAGAMUSH FOI À PIZZARIA!!

Nham-nham. Eu já sou fã de pizza há muito tempo. Recentemente, elegi a Prosciutto & Funghi da Parada do Cardoso e a de queijo Roquefort do Pizza Sur como as melhores do mundo, do meu mundo. Recomendo-as todas e, se o consulente estiver disposto, pode voltar outras vezes a estes dois estabelecimentos para provar as outras opções e, quem sabe, eleger as melhores do mundo, do seu mundo.
Nham-nham. Por intermédio de uma amiga de bom-gosto acabei por conhecer a Santa Pizza, num endereço escondidíssimo em Santa Tereza (em Belo Horizonte). Se devo dar estrelas para tudo o que vejo e faço, o Santa Pizza leva três (a cotação máxima de um guia Michelin, por exemplo): ambiente de muito bom gosto, atendimento de primeira e... simplesmente a melhor pizza do mundo. Do meu mundo.
A pizza da casa é a famosa à moda. Ok. O sabor é ótimo, massa al dente, assada ali, debaixo do seu nariz. A minha eleita, de cara e sem pestanejar, atende pelo nome de São Jorge (salve, meu santo guerreiro!!): leva funghi, manjericão, castanhas e uma nota picante. Literalmente dos céus.
A cerveja, meus caros apreciadores, é escrivida (ou seja, aquela temperatura em que se permite escrever a expressão quidiliça naquela região acima do rótulo).
Sei lá. Não sou Apicius, o lendário crítico de gastronomia do Jornal do Brasil. Não sei falar mal de comida. Se é ruim, prefiro não falar. Mas o Santa Pizza é, malgrado o pecado da gula, pra se comer de joelhos.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

BABAGAMUSH VERSUS SHERLOCK HOLMES

Legal. O melhor horário para se evitar as Pipocas Infinitas é às duas da tarde de uma segunda-feira. Calor lá fora, ar condicionado e relativo silêncio. Enfim, começa a fita.
Confesso que desconfiei bastante quando soube que Sherlock Holmes estava sendo rodado sob direção de Guy Ritchie. Conhecido por seus filmes independentes, de baixo orçamento e histórias pra lá de bizarras, Ritchie é o que se pode chamar de enfant terrible. Lembra do clipe da Madonna em que ela coloca uma velhinha tomando coca-cola no banco do passageiro de um carro e sai por uma cidade barbarizando? Pois é, a direção é dele. Aos filmes dele não faltam cenas de violência beirando a gratuita, submundo e que-tais.
Pois é. Sherlock Holmes, o filme, tem tudo isso. Nada de xadrez Burberry e a elegância clínica dos filmes e séries antigos, a submissão quase cômica do Dr. Watson, gordinho e vários metros mais baixo que Sherlock. O Watson de Ritchie é ninguém menos que Jude Law, que quase não tem tempo de mudar de expressão, tamanha a velocidade das sequências. Robert Downey, vários metros mais baixo que Law, nem tenta: a cara é a mesma do começo ao fim, me fazendo lembrar aquela impagável personagem de Marília Pêra num humorístico dominical dos 80: quando o diretor questionou o fato dela não fazer a expressão que ele pedia, veio a explicação - o que mudava era o pé. Pois é: do pescoço pra baixo, Downey é uma expressão só.
Sherlock Holmes, é claro, tem tudo pra ser uma franquia do tipo Indiana Jones. Isso eu já pensava ontem. Hoje, pesquisando sobre Ritchie, descobri que há um segundo Sherlock sem título sendo produzido, com direção de Ritchie. A fórmula é a mesma das aventuras do arqueólogo: filme de época com ritmo vertiginoso, explosões e lutas coreografadas ad exaustam, num roteiro que beira o fantástico, com magia e bruxaria aliados aos efeitos visuais de tirar o fôlego. Ponto e vírgula.
Créditos finais: surpresa! Ritchie só dirigiu o longa! Não deu pitaco em produção, em roteiro, em nada! Por isso o filme me pareceu tão diferente do que ele costuma fazer - quer dizer, as coisas que ele costuma fazer estão lá, só que com uma sofisticação visual que só muuuuuuuito dinheiro consegue produzir... Ou seja, o enfant terrible, ao que parece, se rendeu a Hollywood!
E já estou roendo as unhas pelo próximo.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Desta vez, é otimista!

Até que enfim é 2010. 2009 terminou arrastado, querendo ficar de qualquer jeito. Mas demos um jeito nele, e ele agora é "ano passado".
Tenho muitos projetos pra este ano. Quero continuar publicando livros. Quero participar de festivais. Quero atuar muito, e cada vez melhor.
Quero dinheiro. Claro. A sobrevivência precisa dele. Mas eu o quero de uma maneira mais tranquila, de maneira mais equilibrada e mais frequente, oriunda de algo que eu sei fazer. É claro que vou buscar novos aprendizados, mas eu desejo que minha sobrevivência seja menos angustiante.
Quero mais e melhores amizades.
Quero mais e melhores coisas para fazer, que me dêem prazer.
Quero viajar mais, e sempre poder voltar em segurança para o ninho e para os braços dos meus.
Quero - e vou - viver melhor.