JOCELYN WILDENSTEIN É UMA COISA QUE ME CHOCA
Principalmente quando ela sorri.
Basta procurar na Internet: “Antes
+ Depois + Jocelyn Wildenstein”.
É muito duro ver essas imagens e
acreditar que ela está daquele jeito porque quer. Mais um pouco e ela é contratada
para eventos de tatuadores, como aquele cara que se transformou num felino.
Vendo as fotos dela quando mais
jovem, a gente para e pensa: o que passou pela cabeça desta mulher por fazer
tanta intervenção cirúrgica no rosto? Botox & colágeno & silicone &
esticamento & lifting &
clareamento & maquiagem...
(Aí a gente vai lembrando de um
sem-número de outros nomes:)
... & anorexia & hidrogel
& silicone & dieta da alface & chapinha ...
Vixe!! Saúde é uma coisa, prezados
senhores. Ideal de beleza é outro.
Está tudo lá, nas vitrines de
banca de revista e nas passarelas: o ideal de beleza é ser branca, loura, alta
e aparentar 20 anos até o fim da vida. Trocando em miúdos: por mais Gisele que
a própria Gisele consiga ser, ela não vai chegar aos 80 com a mesma cara de 20
por uma simples razão: ela é de carne e osso, não uma estátua de mármore.
Sou a favor das intervenções
cirúrgicas em alguns casos: aquelas bolsas sob ou sobre os olhos que, com a
idade, vão deformando o rosto. Retirá-las é até mesmo uma questão de saúde,
acho. Ou então em caso de cicatrizes & queimaduras. Se está no rosto e tem
jeito, que se faça. O resto, não. O resto é obediência escrava às revistas, que
não deveriam ser tão poderosas assim a ponto de ditar se podemos ou não ter
auto-estima.
Algumas pessoas sabem envelhecer,
pois sabem que o ideal de beleza não é algo que deva ser declarado, como se
fosse uma desculpa, uma satisfação compulsória que se deva dar ao mundo todos
os dias, o tempo todo. Para essas pessoas o ideal de beleza não passa pelo
físico. Ideal de beleza não devia ser físico. Mas é. E cria monstros como
Jocelyn Wildenstein.
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