ANIMA DECOLORUM EST

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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Sou poodle, sim. Vai encarar?

Nossos bons exemplos vêm todos da natureza. Os exemplos ruins, acho que a grande maioria, ô raça essa nossa para aprender rápido o que não presta, vêm da chamada pirâmide social, e acredito que este fenômeno não seja apenas no sentido de cima para baixo: é também o contrário, tem muita madame balançando os quadris ao som de Tati Quebra-Barraco.
A persistência, a criatividade, a harmonia em sociedade, o trabalho para um bem comum, a alegria, o companheirismo, são todos exemplos que aprendemos observando animais, insetos, plantas e os fenômenos naturais, e olha que isso não é novo: o I Ching sintetizou essa observação há pelo menos 2000 anos. Entre filósofos, a isso se dá o nome de Empirismo.
Ainda há coisas a aprender com a natureza, fenômenos para os quais há pouco tempo estamos nos dando conta. Um exemplo é a necessidade de renovação, de sustentabilidade, coisas que a natureza tem tentado nos ensinar há muito tempo. O outro é a lealdade, fenômeno que pode nos colocar acima de quaisquer forças.
Juro que fiquei emocionado ao ver a foto do poodle que enfrentou uma besta para defender seu território - não, eu não me iludo em achar que ele estava defendendo a família, ele estava defendendo uma conquista. Ele obteve direito legítimo sobre aquele espaço ao demonstrar alegria, companheirismo, inteligência, simpatia e gratidão à família que o acolheu. Eu tenho duas fêmeas em casa, e estou falando de cadeira. E a lealdade daquele cão àquela conquista foi realmente emocionante, sabe-se lá de onde aquela coisinha mignon tirou forças para enfrentar uma mordedura de 120 toneladas!
Que tal se aplicássemos o exemplo em quem nos oprime pelo poder da força? É bom que saibamos que a natureza está nos mostrando que a força bruta já não pode ser considerada sinônimo de poder. Existem outras coisas mais poderosas que o músculo do punho e a arma que ele segura.

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